Fotos: Arquivo Pessoal
Valdir Ferreira Alves, 62 anos, foi casado com Marinelci Ferreira Alves (já falecida) por mais de 30 anos. O casal teve dois filhos: Patrícia, 40, e Thiago Ferreira Alves, 36. Alves e Marinelci se conheceram ainda adolescentes, quando ele jogava futebol com os irmãos da amada. As famílias eram muito amigas e costumavam frequentar as casas uma da outra. Alves gostava de estar com os parentes e não dispensava passar um domingo junto dos filhos.
- Nós nos reuníamos, aos domingos de manhã, para ir ao culto com ele, na Igreja Evangélica Luterana do Brasil, na Avenida Borges de Medeiros. Quando o pai não ia, sentia muita falta e costumava orar em casa - recorda Thiago.
Outras paixões da vida de Alves eram o Grêmio e o churrasco, o qual ele sabia assar como ninguém, segundo o filho. Alves chegou a conhecer o estádio do Tricolor nos tempos do Olímpico e também foi conferir a nova casa do time, a Arena. Ele era muito fanático e acompanhava todos os jogos pela televisão ou pelo rádio. Além disso, também era fã de pescarias.
- O pai era um grande pescador e acabou deixando todo seu material de pesca de herança para nós - acrescenta Thiago.
O idoso jogou futebol no Grêmio Atlético Imembuí, em Santa Maria, por 30 anos, e, por seis, integrou a parte administrativa do clube.
- Nós jogamos muito futebol juntos na adolescência. Para nós, foi uma grande perda, já que o Valdir foi um grande irmão para nós - lamenta o amigo e cunhado, Luiz de Campo Ferreira, 60 anos.
Em paralelo ao futebol, Alves trabalhou por 33 anos como funcionário civil da Base Aérea de Santa Maria, no setor de ferramentas e peças dos veículos da instituição. Ele já poderia ter se aposentado, mas sempre dizia que não queria ficar em casa sem fazer nada e que preferia permanecer trabalhando e se divertindo com os colegas.
Apaixonado por seus animais de estimação, Alves chegou a criar 10 cães ao mesmo tempo. Atualmente, tinha os boxers Mel, Loide e Pestinha. Os três estavam sempre à volta dele e adoravam um colo. Quando Alves ficou internado no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, eles costumavam esperar pelo tutor no quarto dele, em casa. A família também fazia vídeos e fotos dos cães para mostrar a ele.
Alves também gostava muito de ouvir músicas gaúchas e sertanejas. Quando estava em casa, mantinha o rádio sempre ligado. Já quando ia passear, carregava as canções junto com ele, em um pen drive. Pai dedicado, amigo presente e marido querido, Alves acompanhou a esposa até seus últimos dias, em todos os tratamentos. Thiago o descreve como um pai muito carinhoso e guerreiro.
- Ele lutou pela vida até o último momento. Não se deixava abater por nada e nos deixou muito orgulhosos - emociona-se ele.
Motivo de orgulho, para o idoso, foi ir à formatura do filho no Exército, já que queria que ele seguisse carreira militar. Além disso, ele foi um grande incentivador de Patrícia e Thiago durante a infância.
A única neta, Isabely, 5 anos, era o grande xodó do avô. Todos os mimos que ela pedia, Alves estava pronto para atender. A pequena carinhosamente o apelidou de Vovô Didi.
Alves ficou 3 meses e 20 dias internado no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo. Ele morreu em 22 de fevereiro, no dia do seu aniversário, em decorrência de uma parada cardíaca. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria.
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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122